Julgamento da Lei do Marco Temporal no STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para dezembro o julgamento de ações que questionam a constitucionalidade da Lei do Marco Temporal, que rege a demarcação de terras indígenas. A análise será realizada pelo plenário virtual entre os dias 5 e 15 de dezembro.
A solicitação para que o caso seja analisado pelo plenário foi feita pelo relator das ações, ministro Gilmar Mendes. A lei em questão foi aprovada pelo Congresso Nacional em outubro de 2023, após a derrubada de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Partidos oposicionistas recorreram ao STF para garantir a validade da lei, que estabelece que os povos indígenas só teriam direito à demarcação de suas terras se estivessem ocupando as áreas até a promulgação da Constituição de 1988. A aprovação da lei contou com forte apoio da bancada ruralista.
A decisão do STF de julgar a constitucionalidade da lei é importante, pois a maioria dos ministros entende que não se pode estabelecer um recorte temporal para que os indígenas possam pleitear o direito à demarcação de suas terras. O julgamento pode ter impacto significativo nas políticas de demarcação de terras indígenas no Brasil.
- A lei em questão foi aprovada pelo Congresso Nacional em outubro de 2023.
- A derrubada de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva permitiu a promulgação da lei.
- O STF irá analisar a constitucionalidade da lei em dezembro.
O julgamento da Lei do Marco Temporal é um tema complexo e controverso, que envolve questões de direitos indígenas, políticas agrárias e interpretação da Constituição. A decisão do STF pode ter consequências significativas para as comunidades indígenas e para a política de demarcação de terras no Brasil.
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