Operação da Polícia Federal e Resposta de Sóstenes

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na última sexta-feira, 19. A operação resultou na descoberta de R$ 430 mil em espécie em sua casa, o que levou a questionamentos sobre a origem do dinheiro. Sóstenes negou qualquer irregularidade e afirmou que o dinheiro é proveniente da venda de um imóvel.

Ele também criticou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por identificar movimentações financeiras atípicas em contas de assessores do PL, totalizando cerca de R$ 18 milhões. Sóstenes argumentou que o Coaf não leva em consideração a origem dos recursos e que os altos valores identificados em contas de seus assessores podem ser justificados por outras fontes de renda.

Explicações de Sóstenes

Sóstenes explicou que o dinheiro encontrado em sua casa é resultado de uma venda de imóvel e que não há nada de errado em relação à empresa que presta locação de carros ao seu gabinete. Ele também destacou que sempre usou um carro usado e pagou o menor valor da Câmara, o que não configura lavagem de dinheiro.

Além disso, Sóstenes desafiou integrantes do governo Lula ou do entorno do presidente que vêm sendo atingidos pelo escândalo dos desvios no INSS. Ele se referia a uma operação da PF deflagrada anteriormente para apurar novas suspeitas de desvios de aposentadorias.

Investigação da PF

A investigação da PF identificou expressivas transações financeiras realizadas por um assessor de Sóstenes, Adailton Oliveira dos Santos. As transações totalizam R$ 11 milhões em débitos e R$ 11 milhões em créditos, com uma grande parte delas permanecendo sem identificação de origem ou destino.

A defesa de Adailton Oliveira dos Santos ainda não se manifestou sobre as acusações. A investigação da PF continua em andamento para esclarecer as suspeitas de desvios de recursos da cota parlamentar.

• A operação da PF resultou na descoberta de R$ 430 mil em espécie na casa de Sóstenes.
• Sóstenes afirmou que o dinheiro é proveniente da venda de um imóvel.
• A investigação da PF identificou movimentações financeiras atípicas em contas de assessores do PL.

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