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Relator da PEC da Segurança quer barrar progressão de pena para líderes de facção

Relator da PEC da Segurança Propõe Mudanças na Progressão de Pena

O relator da PEC da Segurança, Mendonça Filho, pretende incluir no parecer a proposta de proibir a progressão de pena para líderes de facções criminosas. Essa medida visa endurecer a política de segurança pública no país, especialmente em relação ao crime de Domínio Social Estruturado.

A proposta, no entanto, contraria decisões já firmadas pelo Supremo Tribunal Federal, que considera inconstitucional qualquer vedação automática ao benefício. Aliados do relator afirmaram que ele pretende sustentar o endurecimento específico para chefes de organizações enquadradas no crime de Domínio Social Estruturado.

Outros Pontos da PEC da Segurança

Além da proposta de proibir a progressão de pena, a PEC da Segurança também aborda outros pontos sensíveis, como a inclusão das guardas municipais entre os órgãos de segurança pública previstos na Constituição. Essa mudança tem forte resistência das Polícias Militares, que veem risco de sobreposição de funções.

Outro ponto é a manutenção da denominação Polícia Rodoviária Federal, com atribuições ampliadas para hidrovias e ferrovias. O diretor-geral da PRF atuou diretamente para evitar a mudança do nome.

Conclusão e Próximos Passos

A PEC da Segurança é tratada pelo governo Lula como a principal iniciativa para reorganizar a política nacional de segurança pública. O texto deve ser apresentado nesta quinta-feira na comissão especial da Câmara, e parlamentares pressionam para concluir a votação ainda este ano.

Os principais pontos da PEC da Segurança incluem:

  • Proibição da progressão de pena para líderes de facções criminosas
  • Inclusão das guardas municipais entre os órgãos de segurança pública previstos na Constituição
  • Manutenção da denominação Polícia Rodoviária Federal com atribuições ampliadas

Caso o Congresso avance na proibição da progressão de regime para líderes de facções, o STF deve ser acionado imediatamente, abrindo mais um capítulo de disputa entre Legislativo e Judiciário em torno da política de segurança pública.

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