Pequenas Empresas, Grandes Impactos na Saúde Corporativa
Quando pensamos em saúde corporativa, é comum associarmos esse investimento a grandes companhias. No entanto, a verdadeira revolução silenciosa vem ocorrendo entre as pequenas e médias empresas (PMEs), que têm assumido um papel cada vez mais relevante na promoção de saúde preventiva no ambiente de trabalho.
As PMEs respondem por quase 30% do PIB brasileiro e têm contribuição que varia de 60% a 80% na geração de empregos em carteira assinada no país. Com mais de 21 milhões de empresas ativas no Brasil, quase 94% são micro ou pequenas, conforme a base nacional do CNPJ. Isso mostra que o tamanho não limita o impacto que essas empresas podem ter na saúde corporativa.
Investimento Estratégico
A oferta de plano de saúde deixa de ser vista como custo e passa a ser compreendida como investimento estratégico entre os pequenos negócios. Esse investimento se reverte em benefícios tangíveis, como redução de afastamentos, menos gastos com tratamentos emergenciais e, sobretudo, um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
Algumas empresas, como a Bradesco Saúde, testemunham isso de perto, com crescimento de 7,3% na base de beneficiários dos produtos SPG (Seguro Para Pequenos Grupos) no estado do Rio de Janeiro em relação ao mesmo período de 2024.
Exemplos Internacionais
Na Alemanha, por exemplo, mais de 60% das PMEs oferecem benefícios de saúde ocupacional estruturados. Já no Reino Unido, políticas públicas incentivam pequenas empresas a adotarem programas de bem-estar por meio de deduções fiscais – e os resultados incluem maior produtividade e menor rotatividade.
Uma pesquisa de 2024, da Intuit QuickBooks e Allstate Health Solutions (EUA), mostra que 2/3 dos funcionários veem benefícios de saúde como fator crucial no emprego; 78% mudariam se fossem ruins, e mais de 90% ligam satisfação e produtividade a eles.
Conclusão
O avanço do aumento do acesso aos cuidados com a saúde no país passa pelas pequenas e médias empresas. Ao investirem em programas de prevenção e promoção da saúde, além de planos odontológicos, as PMEs tornam-se mais do que motor da economia, passando a exercer, também, o papel de agentes de transformação social, promovendo uma assistência contínua e sustentável a seus colaboradores.
É imprescindível olhar para essas empresas como parte central da solução, em linha com o papel gigantesco que elas têm na nossa sociedade. Com isso, podemos construir um futuro mais saudável e produtivo para todos.
- As PMEs respondem por quase 30% do PIB brasileiro.
- Mais de 60% das PMEs na Alemanha oferecem benefícios de saúde ocupacional estruturados.
- 2/3 dos funcionários veem benefícios de saúde como fator crucial no emprego.
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