Investigação Contra Bolsonaro é Reaberta
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a retomada das investigações sobre suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF). A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e ocorre no âmbito do inquérito que apura se Bolsonaro usou a estrutura do Estado para obter informações privilegiadas e influenciar investigações que envolviam aliados e familiares.
A PGR reconsiderou o pedido de arquivamento feito em 2022 e agora aponta que há elementos que justificam aprofundar a apuração, especialmente diante de diálogos entre Bolsonaro e o então ministro da Justiça, Sergio Moro. Segundo a PGR, há indícios de que a troca no comando da PF e os pedidos de mudança nas superintendências do Rio de Janeiro e de Pernambuco tinham como objetivo permitir o acesso a informações sigilosas e influenciar investigações sensíveis.
Novas Evidências
Em mensagens enviadas a Moro, Bolsonaro teria afirmado que a troca na direção-geral da PF estava decidida e que o objetivo era obter informações privilegiadas sobre investigações sigilosas. Além disso, a PGR destaca que a análise criteriosa do arsenal probatório carreado aos autos justifica a retomada das investigações.
As investigações também apontam para a participação de Bolsonaro em um esquema de espionagem ilegal na Abin, conforme apontado pela PF em junho. Embora o ex-presidente não tenha sido indiciado nesse caso, a PGR agora deve decidir se denuncia Bolsonaro e os 36 indiciados no caso.
Próximos Passos
Agora, cabe à PGR decidir se denuncia Bolsonaro e os 36 indiciados no caso. A investigação sobre a possível interferência na PF foi aberta em abril de 2020, após Moro acusar Bolsonaro de tentar interferir na PF. Com a retomada das investigações, o caso pode ter novos desdobramentos e implicações para o ex-presidente e seus aliados.
- A PGR deve decidir se denuncia Bolsonaro e os 36 indiciados no caso.
- A investigação sobre a possível interferência na PF foi aberta em abril de 2020.
- A retomada das investigações pode ter novos desdobramentos e implicações para o ex-presidente e seus aliados.
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