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Líder do PL classifica decisão que restringe impeachment de ministros de “usurpação”

Decisão do STF sobre Impeachment de Ministros

A recente decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que altera os critérios para a abertura de processos de impeachment contra ministros do STF, gerou grande controvérsia e desgaste político. A liminar estabelece que apenas a Procuradoria-Geral da República (PGR) poderá apresentar pedidos de impeachment e que o Senado precisará de 2/3 dos votos para admitir e julgar uma denúncia.

O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, Sóstenes Cavalcanti, classificou a decisão como “usurpação” de competência do Legislativo. Ele argumentou que a medida cria um arranjo jurídico que não existe na Constituição e contraria a lei em vigor. Cavalcanti afirmou que a decisão restringe a capacidade do Congresso de exercer seu papel de fiscalizar e controlar os atos do Executivo e do Judiciário.

Alguns dos principais pontos de controvérsia incluem:

  • A restrição ao PGR para apresentar pedidos de impeachment, o que pode limitar a capacidade de cidadãos e associações de apresentar denúncias;
  • A exigência de maioria qualificada para a admissibilidade de denúncias, o que pode dificultar a abertura de processos de impeachment;
  • A suspensão do trecho da legislação que permitia que qualquer pessoa enviasse denúncias ao Senado.

A decisão do ministro Gilmar Mendes precisará ser referendada pelo plenário do STF em julgamento virtual entre 12 e 19 de dezembro. Enquanto isso, centenas de pedidos de impeachment já apresentados por parlamentares, associações e cidadãos ficam em suspenso, aguardando a decisão final do STF.

A controvérsia em torno da decisão do STF destaca a importância da separação de poderes e do equilíbrio entre os três poderes da República. A decisão final do STF terá um impacto significativo no funcionamento da democracia brasileira e na capacidade do Congresso de exercer seu papel de fiscalizar e controlar os atos do Executivo e do Judiciário.

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