IPCA a 4,5% em 2025: O que isso significa para o mercado?
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um indicador importante para o mercado financeiro, pois influencia as decisões do Banco Central sobre a taxa Selic. Recentemente, o mercado tem apostado que o IPCA pode encerrar o ano de 2025 no teto da meta de inflação, que é de 4,5%. Isso aumenta a aposta de que o Banco Central pode iniciar um ciclo de flexibilização monetária já em janeiro.
A perspectiva de moderação no IPCA no encerramento do ano é baseada em estudos recentes, como o boletim Focus, que indica uma mediana de 4,56%, e a pesquisa Projeções Broadcast, que aponta uma inflação de 4,51%. No entanto, o mercado de trabalho resiliente e a inflação de serviços em níveis altos podem ser um freio para o Banco Central na decisão de reduzir ou não a taxa Selic em janeiro.
Alguns economistas, como Andréa Angelo, da Warren Investimentos, consideram que a desaceleração dos serviços aumenta a aposta por uma queda de juros em janeiro. Já outros, como João Savignon, da Kínitro Capital, avaliam que ainda é cedo para o Copom baixar a guarda e antecipar o ciclo de redução da taxa Selic.
- A Kínitro prevê o primeiro corte na Selic entre março e abril, mas não descarta um início em janeiro.
- A 4intelligence projeta o primeiro corte na Selic em março de 2026, de 0,25 ponto porcentual.
- A XP Investimentos mantém o call de início do afrouxamento monetário em março, com uma redução de 0,50 ponto.
Em resumo, o mercado está apostando que o IPCA a 4,5% em 2025 aumenta a probabilidade de um corte na taxa Selic em janeiro. No entanto, o mercado de trabalho resiliente e a inflação de serviços em níveis altos podem influenciar a decisão do Banco Central. É importante aguardar o efeito positivo da dinâmica para gerar uma expectativa inflacionária menor, especialmente para 2027.
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