Resumo do Mercado

O Ibovespa iniciou a semana com um recuo de 0,47%, fechando abaixo dos 157 mil pontos, em 156.992,93 pontos. A sessão foi marcada por poucos catalisadores domésticos para os negócios, com o índice se mantendo colado à estabilidade na maior parte do dia.

Os carros-chefes Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3, PETR4) contribuíram para manter o Ibovespa perto da estabilidade, mas o setor financeiro, com perdas entre 0,64% (ITUB4 PN) e 1,18% (BBDC4 PN), acabou prevalecendo. O Banco do Brasil (BBAS3 ON) foi uma exceção, subindo 0,36%.

Desempenho do Ibovespa

No mês, o Ibovespa ainda acumula ganho de 4,98%, que coloca o avanço do ano a 30,52%. O índice oscilou entre mínima de 156.567,61 e máxima de 157.900,51, saindo de abertura aos 157.741,73 pontos.

As ações de MBRF (MBRF3 +4,92%), CVC (CVCB3 +3,31%) e Assaí (ASAI3 +2,63%) foram as principais ganhadoras do dia, enquanto Rumo (RAIL3 -9,08%), Vamos (VAMO3 -6,67%) e Magazine Luiza (MGLU3 -4,80%) foram as principais perdedoras.

Análise do Mercado

Os analistas apontam que a Vale surpreendeu positivamente com o custo de caixa e o Ebitda, e com a sinalização de possíveis dividendos extraordinários. A Petrobras teve recorde de produção e um dividendo um pouco acima das estimativas dos analistas.

A One Investimentos aponta que a leitura do payroll de setembro será “extremamente importante” para orientar os membros do FOMC quanto às condições do mercado de trabalho e aos próximos passos da política monetária.

A Luise Coutinho, head de produtos e alocação da HCI Advisors, afirma que o mercado ponderou duas informações macro na sessão, uma favorável e outra nem tanto: uma inflação mais controlada e a atividade econômica mais fraca.

• O IBC-Br mostrou uma queda de 0,24% na atividade econômica no mês de setembro em comparação a agosto.
• A expectativa para o IPCA de 2025 passou de 4,55% para 4,46%, ficando pela primeira vez abaixo do teto da meta do Banco Central.

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