Ibovespa Hoje Ao Vivo: Bolsa sobe e renova máxima histórica
O Ibovespa disparou 1,70% nesta quarta-feira, aos 158.554,94 pontos, um ganho de 2.644,76 pontos, e pela primeira vez na história fechou acima de 158 mil. Novo recorde também durante a sessão, com 158.713,52, maior nível atingido pela Bolsa em todos os tempos.
O ânimo voltou! O real também seguiu nessa toada e o dólar comercial caiu amplos 0,77%, a R$ 5,335. E os DIs (juros futuros), que começaram o dia em alta, terminaram mistos, com predominância de baixas.
IPCA-15 e inflação dentro da banda
O IPCA-15 de novembro, prévia da inflação do mês, subiu 0,20% e encostou na meta pela primeira vez desde janeiro. Segundo especialistas, o dado reforça o viés de baixa para inflação deste ano e coloca ainda mais expectativa para o corte da taxa básica de juros, a Selic, em janeiro do ano que vem.
“Mantemos a nossa expectativa de que o IPCA cheio continue desacelerando, o que faria com que a inflação encerrasse 2025 dentro do teto da meta de 4,50%”, projetou o economista André Valério.
Mas tem quem pense de forma menos animadora. Para Bruno Perri, economista-chefe da Forum Investimentos, o recorde de hoje acontece “muito porque, no ambiente externo, temos um movimento global de melhora na percepção de risco, com recuperação nas empresas de tecnologia e sinais mais ‘dovish’ para corte de juros de dirigentes do Federal Reserve”, um cenário que vem se desenhando desde o início da semana.
Wall Street também no positivo
De fato, lá em Wall Street, o ânimo também é latente. O mercado exala animação. “É simplesmente o contrário da aversão ao risco que tivemos nas últimas uma ou duas semanas, o que era completamente normal”, disse à CNBC Eric Diton, presidente e diretor administrativo da The Wealth Alliance. “A semana do Dia de Ação de Graças costuma ser uma semana forte nos mercados. Todo mundo está se sentindo bem”.
Realmente, hoje é o último dia útil e cheio da semana. Amanhã, é Dia de Ação de Graças, sexta-feira é Black Friday e a operação é diminuída. A semana, para eles, acabou. E acabou bem, para cima, alto astral total. A festança amanhã vai ser boa.
Novo chefe do Fed e mercado de trabalho
Uma semana curta, mas deu tempo de muita coisa. Uma delas: quem vai substituir Jerome Powell no Federal Reserve. A sinalização de que Kevin Hassett é o favorito de Donald Trump para presidir o Fed teve impacto imediato nos mercados. Juros futuros, expectativas de política monetária e o desempenho das bolsas reagiram ao entendimento de que ele tende a defender cortes de juros mais rápidos, exatamente como Trump implora.
Além disso, a volta dos dados. Hoje, foi dia de seguro-desemprego, um indicador semanal de como está a saúde do emprego nos EUA. “O pregão está em forte alta, depois que foram divulgados dados nos EUA, como pedidos de seguro de desemprego, que vieram abaixo do esperado, o que aumenta a chance de que haja cortes em dezembro. Isso tem feito com que o mercado suba e o dólar caia”, disse Gabriel Mollo, analista de investimentos da Daycoval Corretora.
Cenário doméstico
De volta ao Brasil, os ruídos ainda prevalecem na cena política. Hoje, foi um dia animado em Brasília: o presidente Lula sancionou isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, seu carro-chefe na campanha de 2022. Uma consultoria não ficou assim tão animada com o fato. Para ela, a isenção de IR pode levar a um choque de consumo e puxar inflação e juro.
Na cerimônia, muitos sinais, uns animadores, outros nem tanto. Lula sinalizou apoio à isenção do IR para PLR e à redução da jornada de trabalho, o que estremece os fiscalistas e empresários. Além disso, secretário do ministro Fernando Haddad, na Fazenda, confirmou plano de taxar as criptomoedas.
Na cerimônia, não compareceram os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. A ins
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