Ibovespa a 150 mil pontos: O que pode levar o índice a novas máximas
O Ibovespa, o benchmark da Bolsa brasileira, alcançou um novo recorde, fechando em 147.428,90 pontos, alta de 0,31% em relação ao pregão anterior. Isso marca a primeira vez na história em que o índice ultrapassou os 147 mil pontos no fechamento. Com isso, o mercado se aproxima cada vez mais dos 150 mil pontos, uma projeção compartilhada por muitas casas de análise para o fim de 2025.
Um dos principais eventos que pode influenciar o Ibovespa nas próximas sessões é a decisão de juros do Federal Reserve, agendada para a tarde de quarta-feira. A expectativa é de uma redução de 0,25 ponto percentual nos juros, o que pode atrair mais investidores estrangeiros para os mercados emergentes, incluindo o brasileiro.
- A redução de juros nos EUA pode aumentar o fluxo de capital estrangeiro para o Brasil.
- O possível acordo comercial entre os presidentes dos EUA e da China também pode influenciar positivamente o mercado.
- A temporada de balanços corporativos, com resultados mais consistentes, também contribui para o otimismo do mercado.
Segundo especialistas, a forte valorização do Ibovespa sugere uma mudança nas expectativas de risco e retorno para o mercado de capitais brasileiro. A percepção de maior previsibilidade na política econômica e a expectativa de revisões positivas de crescimento têm reforçado o apetite por ativos de risco.
Além disso, o fluxo financeiro estrangeiro melhorou com o dólar mais enfraquecido e as expectativas elevadas de novos cortes de juros nos EUA. A recuperação recente nos preços das commodities também é um fator positivo. No entanto, para que o Ibovespa consolide acima dos 150 mil pontos, é necessário que esses fatores sejam mantidos e consolidados.
Os especialistas também destacam a importância da disciplina fiscal, estabilidade inflacionária e do ambiente externo favorável para sustentar o otimismo com o mercado acionário brasileiro. Com essas bases, o mercado pode continuar a se valorizar até o fim do ano, com o dólar perdendo força frente ao real.
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