ETFs e o Desempenho do Ibovespa em 2025
O Ibovespa está prestes a encerrar 2025 em nível recorde, com um desempenho otimista para o ano que vem. No entanto, a causa da alta do índice ainda é um tema de debate entre os agentes do mercado. Alguns destacam a tese de trade global, com fluxo de economias desenvolvidas para emergentes, enquanto o JPMorgan aponta para um crescimento inesperado dos ETFs (Exchange-Traded Funds) como principal fator.
De acordo com um relatório do JPMorgan, o fluxo estrangeiro de cerca de R$ 20 bilhões em 2025 é um salto importante em comparação com a saída de R$ 32,1 bilhões em 2024, mas não é suficiente para explicar a alta de 32% do Ibovespa. Em vez disso, os analistas do banco destacam a importância dos ETFs, que atraíram US$ 82 bilhões em 2025, com o Brasil respondendo por cerca de 4,5% desse total, equivalente a aproximadamente US$ 3,7 bilhões.
Principais Fatores que Influenciaram o Mercado
- Recompras de ações
- Reinvestimento de dividendos via fundos passivos
- Cobertura de posições vendidas
- Avanço dos ETFs
Os ETFs passivos atraíram um grande volume de investimentos em 2025, com o maior crescimento desde 2019. O JPMorgan projeta que esses fundos continuarão a ser essenciais para o desempenho do mercado no futuro.
Projeções para 2026
Para 2026, o JPMorgan projeta um cenário mais favorável para o fluxo estrangeiro, com uma visão positiva para mercados emergentes. O banco espera que a queda de cerca de 3,5 ponto percentual na Selic impulsione as ações. No entanto, o principal risco apontado é a volatilidade associada ao ciclo eleitoral.
Os fundos locais ainda não estão comprando, com resgates registrados em fundos de ações e multimercados. No entanto, os relatos de clientes indicam uma desaceleração nos resgates nos últimos meses.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link