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Depoimentos de Vorcaro e de ex-presidente do BRB têm divergências, avalia Toffoli

Depoimentos de Vorcaro e Ex-Presidente do BRB Apresentam Divergências

De acordo com interlocutores do gabinete do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), os depoimentos à Polícia Federal (PF) do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Paulo Henrique Costa apresentaram divergências. Essas contradições podem levar a uma acareação entre os dois e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos.

Vorcaro foi o primeiro a ser ouvido, por cerca de duas horas e meia, na tarde de terça-feira. Em seguida, começou a oitiva de Paulo Henrique Costa. A previsão é que ainda nesta terça ocorra o depoimento de Ailton de Aquino Santos. As oitivas são acompanhadas por um juiz auxiliar do gabinete de Toffoli.

Motivo dos Depoimentos

Os três estão sendo ouvidos porque Vorcaro tentou vender o Master para o banco BRB, estatal do governo do Distrito Federal (DF), em operação vetada pelo Banco Central em setembro. Dois meses depois, Vorcaro foi preso, e o Banco Central decretou a liquidação do banco em meio a suspeitas de operações fraudulentas na casa de R$ 12 bilhões.

A investigação começou na Justiça Federal de Brasília, mas foi enviada ao STF por determinação de Toffoli, após a PF encontrar um documento que citava uma negociação imobiliária de Vorcaro com um deputado federal.

  • Os depoimentos são parte de uma investigação que envolve suspeitas de operações fraudulentas no Banco Master.
  • A operação vetada pelo Banco Central em setembro é um dos principais focos da investigação.
  • A acareação pode ser realizada se as divergências nos depoimentos forem confirmadas.

No sábado, Toffoli afirmou que Ailton de Aquino Santos não é investigado no caso, respondendo a um pedido de esclarecimento do Banco Central. Apesar disso, o ministro ressaltou que a investigação “tange a atuação da autoridade reguladora nacional”.

Na semana passada, o ministro também negou um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para cancelar a acareação.

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