Bolsa sobe 1,7% e bate recorde com cenário externo favorável
O mercado financeiro viveu um dia de euforia, com a bolsa brasileira batendo recorde e superando a marca de 158 mil pontos. O dólar recuou pela terceira vez seguida, influenciado pelo cenário externo mais favorável.
O índice Ibovespa, da B3, fechou a quarta-feira (26) aos 158.555 pontos, com alta de 1,7%, um novo recorde de fechamento. Essa alta foi influenciada pelo cenário externo mais favorável e pela retomada das apostas de cortes de juros nos Estados Unidos em 2025, o que tende a atrair fluxo estrangeiro para mercados emergentes.
Além disso, a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, possa cortar juros em dezembro voltou a favorecer moedas de países emergentes, como o real. Taxas mais baixas em economias avançadas favorecem a migração de capitais financeiros para países em desenvolvimento.
Em relação à inflação interna, a divulgação de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, tenha ficado em 0,2% em novembro aumentou as chances de que o Banco Central (BC) comece a reduzir a Taxa Selic (juros básicos da economia) em janeiro.
Com o resultado de novembro, a prévia do índice oficial acumulada em 12 meses está em 4,5%, voltando para o teto da meta de inflação. Juros domésticos mais baixos estimulam a migração de investimentos em renda fixa para o mercado de ações, favorecendo a bolsa.
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Com o desempenho desta quarta, o dólar cai 0,84% em novembro. Em 2025, o recuo chega a 13,67%. Esses números demonstram a influência do cenário externo e das expectativas de juros nos EUA sobre o mercado financeiro brasileiro.
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