PL Antifacção: Análise do Diretor-Geral da Polícia Federal
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, expressou sua preocupação sobre a tramitação do projeto de lei (PL) Antifacção na Câmara dos Deputados. Segundo ele, o PL tramitou de maneira rápida e sem a devida maturação, o que pode ter implicações significativas para a segurança e o combate ao crime organizado no Brasil.
Andrei Rodrigues destacou que há pontos no PL que precisam de uma atenção especial, especialmente no que diz respeito à ampliação da capacidade orçamentária da Polícia Federal. Ele defendeu que, em vez de retirar recursos da instituição, é necessário ampliar a capacidade orçamentária para permitir que a PF faça mais e melhor.
Principais Pontos de Preocupação
- Ampliação da capacidade orçamentária da Polícia Federal
- Desenho institucional melhor das forças integradas de combate ao crime organizado
- Cooperação internacional para combater o crime organizado
- Mecanismo legal para o aproveitamento imediato de bens apreendidos
O diretor-geral da PF também reconheceu que o PL trouxe alguns avanços nas ferramentas e instrumentos de investigação, mas defendeu que é necessário ter um texto de consenso que atenda às necessidades do povo e da sociedade brasileira. Ele expressou boas expectativas em relação à tramitação do PL no Senado, onde espera que sejam feitas mudanças para fortalecer a Polícia Federal e ampliar a segurança no país.
Andrei Rodrigues enfatizou que a Polícia Federal é um patrimônio do Estado brasileiro e que o Parlamento terá sensibilidade para fortalecê-la, ampliando recursos não só orçamentários, mas também humanos. Com isso, espera-se que o PL Antifacção seja aprimorado para atender às necessidades do país e combater efetivamente o crime organizado.
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