Gilmar Mendes Defende “Lei Anti-Embargo” Após Sanções dos EUA a Autoridades Brasileiras
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu a criação de uma “lei anti-embargos” para proteger autoridades e instituições brasileiras de sanções internacionais. Essa proposta surge após as recentes sanções aplicadas pelos Estados Unidos a autoridades brasileiras, incluindo a revogação do visto americano do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.
De acordo com Gilmar Mendes, os três Poderes estão discutindo a criação dessa lei para proteger as autoridades e entidades que sofrem sanções secundárias, como bancos e prestadores de serviços. Ele destacou que o Congresso Nacional é o espaço mais adequado para levar adiante a proposta.
Contexto das Sanções
As sanções impostas pelos EUA se intensificaram após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Durante o julgamento, o governo de Donald Trump anunciou a revogação de vistos de autoridades brasileiras e aplicou uma tarifa de 50% sobre exportações do Brasil, alegando perseguição política a Bolsonaro.
No caso de Padilha, a Casa Branca cancelou o visto dele e de familiares em agosto, citando a participação de profissionais cubanos no programa Mais Médicos. No entanto, o ministro da Saúde recebeu posteriormente um visto especial para comparecer a compromissos internacionais, como a Assembleia Geral da ONU.
Defesa das Instituições
Gilmar Mendes tem reiterado críticas às sanções americanas e defendido a atuação do Supremo na condução dos processos relacionados à chamada trama golpista. Ele afirmou que a Corte consolidou seu papel como pilar da democracia e que a instituição brasileira pode se orgulhar de sua atuação.
Alguns pontos-chave sobre a defesa da “lei anti-embargo” incluem:
- Proteção às autoridades e instituições brasileiras de sanções internacionais;
- Discussão entre os três Poderes para criar uma lei que proteja as entidades que sofrem sanções secundárias;
- Importância do Congresso Nacional para levar adiante a proposta.
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