Alexandre Ramagem e a Cassação de Mandato
O ex-deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) teve seu mandato cassado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados em 18 de maio. Em resposta, Ramagem classificou a decisão como uma “canetada” e criticou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmando que ele age como “subordinado de um ministro ditador”.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Ramagem argumentou que a cassação ocorreu “por pura covardia” e sem respaldo nas regras internas do Legislativo. Ele também acusou Motta de agir sob influência do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, chamando-o de “boneco” e “marionete” nas mãos do ministro.
A cassação de Ramagem foi motivada por sua condenação no STF por participação na tentativa de golpe de Estado. A decisão também o torna inelegível e o afasta do cenário eleitoral. Ramagem foi condenado a 16 anos e um mês de reclusão e está proibido de deixar o País, mas descumpriu a determinação judicial e fugiu para os Estados Unidos.
- A cassação de Ramagem foi decidida pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.
- Ele foi condenado pelo STF por participação na tentativa de golpe de Estado.
- Ramagem está proibido de deixar o País, mas fugiu para os Estados Unidos.
A reação de Ramagem à cassação de seu mandato reflete a tensão política atual no Brasil. A decisão da Câmara dos Deputados e a condenação do STF são vistas como passos importantes para garantir a estabilidade democrática no país. No entanto, a crítica de Ramagem à atuação de Motta e ao STF também destaca a necessidade de transparência e responsabilidade nas instituições.
Em resumo, a cassação de Alexandre Ramagem é um exemplo da complexidade e da polarização da política brasileira. A decisão da Câmara dos Deputados e a condenação do STF são medidas importantes para manter a ordem democrática, mas também é fundamental garantir que as instituições atuem de forma justa e transparente.
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