Decisão do Ministro Alexandre de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestem sobre o laudo da Polícia Federal referente à violação da tornozeleira eletrônica utilizada por Bolsonaro.
A PGR terá um prazo de cinco dias para se manifestar, seguida pela defesa de Bolsonaro, que também terá o mesmo prazo para apresentar informações consideradas importantes. Essa decisão é resultado do laudo da Polícia Federal, que apontou “danos significativos” na junção da capa plástica da tornozeleira eletrônica.
Laudo da Polícia Federal
O laudo detalha que as análises realizadas na área danificada sugerem o emprego de uma fonte de calor concentrado com ferro em sua composição. Testes realizados com ferro de solda na superfície do material questionado exibiram aspectos compatíveis com os danos verificados.
O ex-presidente admitiu ter usado um ferro de solda no aparelho, alegando ter agido “por curiosidade”. No entanto, a defesa de Bolsonaro afirma que ele teve um episódio de “confusão mental” causado por “efeitos colaterais” da interação de remédios, o que teria levado a “pensamentos persecutórios e distantes da realidade”.
Consequências do Episódio
Esse episódio resultou na decisão do ministro Moraes de decretar a prisão preventiva do ex-presidente, posteriormente convertida na execução da pena de 27 anos e 3 meses decorrente da condenação no processo da trama golpista. Atualmente, Bolsonaro está preso na superintendência da Polícia Federal em Brasília.
As seguintes são as principais informações sobre o caso:
- A PGR e a defesa de Bolsonaro devem se manifestar sobre o laudo da Polícia Federal.
- O laudo apontou danos significativos na tornozeleira eletrônica.
- Bolsonaro admitiu ter usado um ferro de solda no aparelho.
- A defesa alega que o ex-presidente teve um episódio de confusão mental.
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