Tráfico, Milícia, Criptos e Mais: O que a CPI do Crime Organizado Quer Investigar
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado apresentou seu plano de trabalho, que inclui nove tópicos temáticos para investigação. O relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), destacou a importância de apurar a infiltração do crime organizado em diversos níveis, incluindo o político.
Entre os tópicos a serem investigados, destacam-se o tráfico, a milícia, o uso de fintechs, bancas de advocacia e criptomoedas para a lavagem de dinheiro, bem como a necessidade de integração entre os órgãos de segurança pública e as Forças Armadas. Além disso, a CPI também quer apurar o fenômeno conhecido como “novos ilegalismos”, que se refere ao ingresso da criminalidade organizada em mercados aparentemente lícitos.
A CPI aprovou seis requerimentos apresentados pelo relator, incluindo a solicitação de informações ao Ministério da Justiça e ao Ministério da Defesa sobre relatórios de inteligência produzidos pela Polícia Federal e demais órgãos. Além disso, a CPI também aprovou o convite de autoridades, jornalistas e especialistas para realizar audiências públicas.
- Os convidados incluem governadores e secretários de Justiça e Segurança Pública de vários estados, bem como autoridades do governo federal, como o ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública e o diretor-geral da Polícia Federal.
- Também foram convidados especialistas, como promotores de Justiça, professores e pesquisadores, além de jornalistas investigativos.
- A CPI tem previsão de 180 dias de funcionamento, prorrogáveis pelo mesmo período.
A investigação da CPI do Crime Organizado é fundamental para entender a complexidade do crime organizado no Brasil e para desenvolver estratégias eficazes para combatê-lo. Com a aprovação do plano de trabalho e a convocação de testemunhas, a CPI está pronta para começar a investigar os tópicos mais importantes relacionados ao crime organizado.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link