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Taxas dos DIs fecham com baixas leves em reação após Bolsonaro cancelar entrevista

Resumo das Taxas dos DIs

As taxas dos DIs fecharam a terça-feira com leves baixas, influenciadas pela reação positiva dos investidores após o ex-presidente Jair Bolsonaro cancelar uma entrevista marcada. A desistência de Bolsonaro contrabalançou a pressão de alta na curva de juros trazida pelo IPCA-15 de dezembro, que mostrou a inflação de serviços ainda acelerada no Brasil.

O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, subiu 0,25% em dezembro, levemente menos que a taxa de 0,27% projetada por economistas. Em novembro, o indicador havia avançado 0,20%. A taxa em 12 meses terminou o ano com avanço acumulado de 4,41%, ante 4,43% das projeções dos economistas e 4,50% em novembro.

Análise do Mercado

Apesar dos resultados cheios levemente abaixo das projeções, a abertura do IPCA-15 não foi tão favorável. Cálculos do banco Bmg mostram que a inflação de serviços acelerou de 0,66% em novembro para 0,70% em dezembro. No caso dos serviços intensivos em mão de obra, a inflação foi de 0,62% em novembro para 0,65% em dezembro.

A média dos núcleos de inflação calculados pelo banco central acelerou de 0,28% em novembro para 0,33% em dezembro, conforme o Bmg. A curva de juros passou a perder força no Brasil após a notícia de cancelamento da entrevista de Bolsonaro.

  • A taxa do DI para janeiro de 2028 atingiu a máxima de 13,395% (+11 pontos-base) ainda na primeira hora de negócios.
  • A taxa do DI para janeiro de 2028 marcou a mínima de 13,235% (-5 pontos-base) após o cancelamento da entrevista.
  • A curva seguiu precificando chances maiores de o Banco Central manter a taxa básica Selic em 15% no fim de janeiro.

Em resumo, as taxas dos DIs fecharam com baixas leves em reação após Bolsonaro cancelar entrevista, influenciadas pela combinação de fatores econômicos e políticos.

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