Taxas dos DIs caem com expectativa de fim da paralisação no governo dos EUA
As taxas dos DIs fecharam a segunda-feira com baixas firmes no Brasil, em uma sessão de busca global por ativos de maior risco em função da expectativa de fim da paralisação do governo dos Estados Unidos.
No domingo, o Senado dos EUA avançou com uma medida que busca encerrar a paralisação do governo federal, que já dura 40 dias, congelando a divulgação de indicadores econômicos e dificultando o funcionamento de diversos serviços.
A possibilidade de a paralisação ser encerrada direcionou a demanda dos investidores para ativos de risco, como ações, moedas ligadas a commodities e títulos de países emergentes.
Na renda fixa brasileira, isso fez a taxa do DI para janeiro de 2035 atingir a mínima intradia de 13,480% às 15h02, em queda de 12 pontos-base ante o ajuste anterior.
Os principais pontos que influenciaram a queda das taxas dos DIs incluem:
- A expectativa de fim da paralisação do governo dos EUA;
- A busca por ativos de risco em função da expectativa de estabilidade econômica;
- A queda da demanda por títulos norte-americanos, o que se traduziu na alta dos rendimentos dos Treasuries.
No Brasil, os agentes também monitoraram o noticiário sobre a área fiscal, que tem sustentado grande parte dos prêmios na curva.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, se a arrecadação federal seguir “vindo bem”, o governo deve se aproximar do centro da meta de resultado primário zero neste ano, em virtude do empoçamento — recursos que são liberados para ministérios, mas que terminam o ano em caixa.
Com a expectativa de estabilidade econômica e a busca por ativos de risco, as taxas dos DIs devem continuar a ser monitoradas de perto pelos investidores.
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