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Taxas curtas têm quedas leves e longas sobem com IBC-Br e temor fiscal

Resumo do Mercado Financeiro

O mercado financeiro brasileiro apresentou movimentos contraditórios nas taxas de juros dos títulos públicos, com as taxas curtas apresentando quedas leves e as taxas longas subindo. Isso ocorreu após a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, que indicou um crescimento de 0,4% em agosto, abaixo do esperado.

De acordo com o analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, o movimento de queda nas taxas curtas foi influenciado por fatores internos e externos, incluindo a desaceleração da atividade econômica e a queda dos rendimentos dos Treasuries nos EUA. Já as taxas longas foram influenciadas pela tensão na área fiscal, com o governo buscando uma solução para cobrir os rombos nos Orçamentos de 2025 e 2026.

Principais Fatores que Influenciaram o Mercado

  • A divulgação do IBC-Br, que indicou um crescimento de 0,4% em agosto, abaixo do esperado.
  • A queda dos rendimentos dos Treasuries nos EUA, que favoreceu o viés negativo nas taxas curtas da curva brasileira.
  • A tensão na área fiscal, com o governo buscando uma solução para cobrir os rombos nos Orçamentos de 2025 e 2026.
  • A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de desobrigar o governo a buscar o centro da meta fiscal em 2025.

Em meio a esses fatores, a curva brasileira precificou em 99% a probabilidade de manutenção da taxa básica Selic em 15% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Além disso, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou que a instituição compreende que a política monetária atual está mais restritiva do que em ciclos anteriores e deseja que ela permaneça assim.

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