Resumo das Taxas dos DIs após Divulgação de Inflação nos EUA

As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam a sexta-feira com leves baixas nos vencimentos mais curtos, influenciadas pela divulgação do índice PCE de inflação dos EUA, que ficou em linha com as expectativas do mercado. Esse movimento foi acompanhado por uma queda do dólar ante o real.

Na ponta longa da curva a termo, as taxas terminaram com leves ganhos. A taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 14,04%, em baixa de 3 pontos-base, enquanto a taxa para janeiro de 2028 marcava 13,34%, ante 13,374% do ajuste anterior.

O Departamento do Comércio dos EUA informou que o índice de preços PCE subiu 0,3% em agosto, dentro das expectativas. O núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, teve alta de 0,2% no mês passado, igual a julho. Esses resultados reforçam a perspectiva de um novo corte de juros pelo Fed no fim de outubro.

Os resultados do PCE tiveram um impacto direto nas taxas dos Treasuries e no dólar, que cederam no exterior logo após a divulgação, pressionando também a curva brasileira. No entanto, ao longo da sessão, os rendimentos dos Treasuries se estabilizaram, reduzindo o ímpeto de baixa das taxas futuras no Brasil.

• A taxa do DI para janeiro de 2030 marcou a mínima intradia de 13,295%, em baixa de 6 pontos-base.
• O mercado brasileiro está muito sensível a questões estrangeiras, como destacou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
• Ao longo da sessão, os rendimentos dos Treasuries se posicionaram mais próximos da estabilidade, o que também reduziu o ímpeto de baixa das taxas futuras no Brasil.

Perto do fechamento, o trecho curto precificava em 100% a probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, no início de novembro.

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