STF Autoriza Retirada de Tornozeleira de Mauro Cid
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu autorizar a retirada da tornozeleira eletrônica do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, condenado a dois anos de prisão por envolvimento na trama golpista de 2022. Essa medida de vigilância estava em vigor desde 2023, quando o militar firmou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
A audiência para a retirada da tornozeleira foi realizada no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. De acordo com a defesa de Mauro Cid, ele já havia cumprido integralmente as medidas impostas pelo acordo e pelo regime aberto, o que justificou o encerramento do processo. O STF formalmente contabilizou o período em que ele esteve submetido às restrições, incluindo o uso da tornozeleira.
Mauro Cid foi o único colaborador formal das investigações e prestou depoimentos que resultaram na prisão preventiva do general da reserva Braga Netto. Além disso, suas declarações contribuíram para a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que levou à condenação de Bolsonaro e sete aliados.
- A medida de vigilância estava em vigor desde 2023.
- Mauro Cid firmou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
- O militar contribuiu para a denúncia da PGR que levou à condenação de Bolsonaro e sete aliados.
Após a audiência, Mauro Cid deixou o prédio do Supremo pela garagem, sem falar com jornalistas. A decisão do STF marca um novo capítulo no caso, com a confirmação da pena e a consequente retirada da tornozeleira, refletindo a evolução do processo judicial.
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