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Setor produtivo critica cautela do BC e cobra início do corte de juros

Setor Produtivo Critica Cautela do BC e Cobra Início do Corte de Juros

O setor produtivo brasileiro expressou sua insatisfação com a decisão do Banco Central (BC) de manter a Taxa Selic, juros básicos da economia, em 15% ao ano. A medida foi amplamente esperada pelo mercado, mas entidades empresariais e sindicais a veem como um obstáculo ao crescimento econômico, especialmente em um cenário de inflação em queda, desaceleração da economia e perda de fôlego do mercado de trabalho.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi uma das entidades que criticou a decisão, afirmando que o BC desconsiderou “evidências robustas” de que a economia já permitiria iniciar um ciclo de redução da Selic. O presidente da CNI, Ricardo Alban, considerou que a manutenção dos juros é “excessiva e prejudicial”, pois intensifica a perda de ritmo da atividade, encarece o crédito e inibe investimentos.

Reações do Setor Comercial e Sindical

O setor comercial também expressou sua insatisfação. O economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Felipe Queiroz, considerou que o BC mantém uma política desconectada da conjuntura nacional e internacional, prejudicando investimentos, consumo e agravando entraves estruturais. Já a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) avaliou que a manutenção da Taxa Selic era esperada, mas reflete um ambiente ainda delicado.

As centrais sindicais também criticaram a decisão. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) classificou a medida como um “descumprimento das necessidades da população e do setor produtivo”, enquanto a Força Sindical a considerou uma “vergonha nacional” que favorece especuladores e estrangula a economia.

Em resumo, o setor produtivo brasileiro está pressionando o BC para iniciar um ciclo de redução da Taxa Selic, considerando que a inflação está controlada e que a política atual está prejudicando o crescimento econômico. As entidades esperam que o BC revise sua política e inicie um ajuste gradual para não comprometer a convergência da inflação para a meta.

  • A manutenção da Taxa Selic em 15% ao ano foi criticada pelo setor produtivo.
  • A CNI considerou que a decisão é “excessiva e prejudicial” para a economia.
  • O setor comercial e as centrais sindicais também expressaram sua insatisfação com a medida.

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