Senador Inicia Coleta de Assinaturas para Investigar Relação de Moraes com Banco Master
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) anunciou que, após o recesso legislativo, irá iniciar a coleta de assinaturas para investigar a relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com o Banco Master. Essa decisão surge após revelações de que Moraes teria feito pressão a favor da instituição financeira junto ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
De acordo com a colunista Malu Gaspar, do Globo, o ministro procurou o presidente do Banco Central pelo menos quatro vezes para defender os interesses do Banco Master. Além disso, foi revelado que a mulher do ministro, Viviane Barci de Moraes, tem um contrato de prestação de serviços com o Master por meio de seu escritório de advocacia, com um valor previsto de R$ 3,6 milhões mensais durante três anos, a partir de 2024.
Essas revelações levantam questões sobre a relação entre o ministro e o Banco Master, especialmente considerando a recente liquidação do banco. Em novembro, o dono do banco, Daniel Vorcaro, foi preso em uma operação da Polícia Federal, e o Banco Central determinou a liquidação do banco devido a sua insolvência irrecuperável.
- A prisão de Vorcaro e a liquidação do Banco Master expuseram laços entre o dono do banco e diversas autoridades e políticos em Brasília.
- O dono do Banco Master tinha contatos com ministros do STF e a cúpula do Congresso Nacional.
- A investigação sobre a relação de Moraes com o Banco Master pode esclarecer se houve irregularidades ou conflitos de interesse.
O senador Alessandro Vieira afirmou nas redes sociais que coletará assinaturas para investigar as notícias sobre o contrato entre o Banco Master e o escritório da família do ministro Moraes, além da atuação direta do ministro em favor do banco. Essa iniciativa visa esclarecer os fatos e garantir a transparência e a integridade das instituições.
Com a coleta de assinaturas, o senador busca garantir que a relação entre o ministro e o Banco Master seja investigada a fundo, considerando a possível influência do Banco Central nas decisões tomadas.
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