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“Prefeito tiktoker” é acusado pela PF de chefiar esquema de corrupção em Sorocaba

Caso de Corrupção em Sorocaba

O prefeito afastado de Sorocaba, Rodrigo Manga, conhecido como o “prefeito tiktoker”, está no centro de uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ligado a contratos públicos. De acordo com o relatório da PF, Manga comandava uma organização criminosa dentro da administração municipal, utilizando empresas de fachada, contratos fictícios e familiares próximos para movimentar recursos de origem ilícita.

As investigações, que fazem parte da Operação Copia e Cola, apontam que o grupo teria usado contratos simulados de publicidade com empresas e entidades religiosas controladas por aliados de Manga para mascarar repasses ilegais e reinserir o dinheiro desviado na economia formal. Apenas com dois parceiros, o montante movimentado ultrapassa R$ 1,2 milhão.

Interferência em Contratações

A PF também identificou interferência direta de Manga em contratações emergenciais na área da saúde, como os contratos da antiga Aceni para gerir a UPA do Éden e a UPH da Zona Oeste. Conversas interceptadas mostram que o prefeito pressionava servidores e secretários a acelerar assinaturas e liberações de valores.

Além disso, o relatório cita a aquisição de imóveis com pagamentos parciais em espécie, prática usada para ocultar a origem dos recursos ilícitos. Parte do dinheiro teria sido intermediada por aliados que atuavam como operadores financeiros do grupo.

Defesas e Investigação

A defesa de Rodrigo Manga classificou a investigação da PF como “nula e conduzida por autoridade incompetente”. Já a de Sirlange Frate afirmou que todas as movimentações financeiras foram legais e devidamente declaradas. Os advogados dos demais investigados também negam envolvimento em qualquer esquema e dizem colaborar com as autoridades.

A Prefeitura de Sorocaba informou que não foi notificada oficialmente e que o setor jurídico aguarda acesso ao processo para adotar medidas. A Operação Copia e Cola, conduzida pela Polícia Federal, apura um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e direcionamento de contratos públicos dentro da Prefeitura de Sorocaba.

  • O caso começou a ser investigado após a identificação de pagamentos atípicos a empresas e entidades religiosas ligadas a familiares e assessores do prefeito Rodrigo Manga.
  • A PF acredita que o grupo usava contratos falsos para simular prestação de serviços de comunicação e publicidade, convertendo recursos desviados em repasses aparentemente legais.
  • O afastamento de Manga foi determinado pela Justiça Federal a pedido da PF, que argumentou que sua permanência no cargo poderia comprometer as investigações.

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