Petrobras Apresenta Dados de Produção Recorde e Mercado Prevê Dividendos de US$ 2 Bilhões no 3T

A Petrobras divulgou recentemente os dados de produção do terceiro trimestre de 2025, alcançando um novo recorde e trazendo sinalizações positivas sobre o balanço financeiro. A produção total própria atingiu 3,1 milhões de boe (barris de óleo equivalente) por dia, representando um crescimento de 7,6% em relação ao trimestre anterior e 16,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse desempenho foi impulsionado principalmente pelo atingimento da capacidade máxima do FPSO Almirante Tamandaré e pelo desenvolvimento da produção nas unidades Maria Quitéria, Anita Garibaldi, Anna Nery e Alexandre de Gusmão. Além disso, o fator de utilização no refino atingiu 94%, e as vendas internas de derivados cresceram 5,3% em relação ao trimestre anterior, com destaque para o diesel S-10, que representou 68% das vendas totais e atingiu um recorde histórico.

Os analistas do mercado consideram esses dados de produção como positivos e construtivos para a tese da empresa. A Genial Investimentos destaca que a empresa caminha para bater com folga o guidance de produção para este ano, o que é um bom momento considerando os preços mais fracos do brent. O JPMorgan também enfatiza que a forte produção confirma o pré-sal como motor de crescimento da Petrobras.

• A produção total própria atingiu 3,1 milhões de boe por dia, um crescimento de 7,6% em relação ao trimestre anterior e 16,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
• O fator de utilização no refino atingiu 94%, e as vendas internas de derivados cresceram 5,3% em relação ao trimestre anterior.
• Os analistas do mercado prevêem dividendos de US$ 2 bilhões para o terceiro trimestre, com um rendimento de dividendos de cerca de 3%.

No geral, os analistas continuam otimistas em relação à Petrobras, esperando que os preços do Brent permaneçam na faixa de US$ 65-70 por barril, embora reconheçam uma tendência de queda no curto prazo. Com isso, a equipe de análise introduziu um novo preço-alvo de R$ 37 por ação para o final de 2026, com uma recomendação de compra apoiada por rendimentos de dividendos atraentes.

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