Ouro e Prata em Alta: Um Refúgio Seguro em Tempos de Incerteza
O ouro e a prata fecharam em forte alta nesta quinta-feira, com o metal prateado renovando recorde histórico. Isso ocorreu em meio ao enfraquecimento do dólar no exterior e à fuga das ações relacionadas a tecnologia em Nova York. Investidores também ponderam a decisão do Federal Reserve (Fed) de cortar juros em 25 pontos-base.
Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou em alta de 2,09%, a US$ 4.313,00 por onça-troy. Já a prata para março saltou 5,84%, a US$ 64,592 por onça-troy. Essa alta é resultado da busca por ativos seguros em meio ao derretimento de ações ligadas a tecnologia.
Fatores que Contribuíram para a Alta do Ouro e da Prata
- Enfraquecimento do dólar no exterior
- Fuga das ações relacionadas a tecnologia em Nova York
- Corte de juros pelo Federal Reserve (Fed)
- Reduções das taxas de juros, que aumentam o apelo do ouro em relação aos ativos que rendem juros
- Recuo dos rendimentos dos Treasuries e do dólar
Segundo especialistas, os cortes de juros pelo banco central dos EUA “provaram ser um poderoso impulso cíclico para os preços dos metais preciosos este ano”. Além disso, os pedidos semanais de seguro-desemprego aumentaram mais do que o esperado, o que pode ter contribuído para a alta do ouro e da prata.
Tanto o ouro como a prata também se beneficiam do aumento das demissões nos EUA e do déficit comercial do país em setembro, que foi mais estreito do que o previsto. Com isso, os investidores buscam refúgio em ativos seguros, como o ouro e a prata.
De acordo com o MUFG, ambos os metais estão caminhando para seu melhor desempenho anual desde 1979, com o ouro subindo mais de 60% e a prata mais que dobrando. Isso é impulsionado pela forte demanda dos bancos centrais, o aumento dos influxos de ETF e pela mudança dos investidores, que estão se afastando dos títulos soberanos e das moedas.
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