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Ouro brilha em 2025: o que explica a força do metal e as perspectivas da Kinea

O Ouro em 2025: Entendendo a Força do Metal e as Perspectivas da Kinea

O ouro tem apresentado uma tendência de alta nos últimos anos, com uma valorização de mais de 60% desde 2023. Esse desempenho pode ser atribuído a vários fatores, incluindo o enfraquecimento do dólar no exterior e a fuga de investidores de ações relacionadas à tecnologia.

Ruy Alves, sócio e gestor da Kinea Investimentos, discutiu o assunto em uma edição especial do Stock Pickers. Segundo ele, o cenário atual está provocando uma migração do “norte de valor” das pessoas para ativos como ouro e Bitcoin. Isso ocorre porque alguns dos maiores mercados do mundo, como o setor imobiliário na China e nos Estados Unidos, pararam de se valorizar, e há déficits fiscais elevados.

Crítica à Percepção de Segurança em Ativos Tradicionais

Alves critica a percepção de segurança em ativos como o Tesouro Direto, argumentando que investir em dívida pública equivale a financiar impostos futuros. “Você comprou um ativo em que o retorno vem do imposto que você mesmo ou seu filho terá de pagar. Não há ativo produtivo por trás disso; é uma ferramenta que, de certa forma, pode te prejudicar amanhã”, afirma.

Ele também destaca o efeito das restrições governamentais sobre imóveis, que podem inflacionar artificialmente os preços. No entanto, o ouro mantém seu valor ao longo dos séculos, tornando-se um refúgio seguro em tempos de incerteza.

Reservas de Valor em um Mundo de Incertezas

Para Alves, ativos tangíveis como o ouro mantêm características únicas que garantem sua longevidade como reserva de valor. “Vamos supor que a gente estivesse segurando uma barra de ouro. Aquilo ali é mais velho que o sistema solar e não se destrói, a não ser via energia nuclear. Ele não combina com nada, se mantém indestrutível e representa brilho, algo que historicamente atrai o ser humano”, detalha.

Alves contextualiza o ouro historicamente, desde seu uso pelos sumérios até a adoção do padrão ouro no século XIX. “Mesmo no padrão misto depois da Primeira Guerra Mundial, o ouro ainda era reserva de valor. A Inglaterra tentou voltar ao padrão ouro e entrou em recessão, a Grande Depressão mostrou que o ouro mantinha seu papel de âncora de confiança”, afirma.

  • O ouro tem apresentado uma tendência de alta nos últimos anos.
  • O metal é considerado um refúgio seguro em tempos de incerteza.
  • Ativos tangíveis como o ouro mantêm características únicas que garantem sua longevidade como reserva de valor.

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