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Moraes solicita à PGR manifestação sobre pedido de prisão de Eduardo Bolsonaro

Pedido de Prisão de Eduardo Bolsonaro: O Que Está em Jogo

O ministro Alexandre de Moraes, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre os pedidos de prisão contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Essa solicitação é um procedimento comum na burocracia judiciária e visa obter a posição da PGR sobre a matéria.

Os pedidos de prisão foram apresentados por parlamentares da Câmara dos Deputados, como Lindbergh Farias e Talíria Petrone, que argumentam que Eduardo Bolsonaro deve ser alvo de medidas como a suspensão de salários e o bloqueio de verbas indenizatórias. Eles fundamentam seu pedido no artigo 312 do Código de Processo Penal (CPP), que estabelece os requisitos para a decretação da prisão preventiva.

  • Para que a prisão seja decretada, é necessário que haja prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria.
  • Os crimes sob investigação incluem ameaça, coação no curso do processo, incitação ao crime, crime contra o Estado e a ordem pública e crimes contra a honra.
  • Os deputados argumentam que a prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro é necessária para garantir a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal.

Em setembro, Eduardo Bolsonaro foi denunciado pela PGR por coação no curso do processo, juntamente com o blogueiro Paulo Figueiredo. A acusação foi apresentada no inquérito que tramita no STF e investiga a atuação do deputado junto ao governo dos Estados Unidos para pressionar autoridades brasileiras.

Agora, Eduardo Bolsonaro deve se manifestar após ser notificado via edital pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes. A informação foi publicada no Diário da Justiça, e o parlamentar tem demonstrado resistência em ser notificado, o que levou a tentativas frustradas de oficiais de Justiça em entregá-la em dois endereços diferentes.

A PGR tem cinco dias para apresentar seu posicionamento sobre o pedido de prisão. Essa manifestação é crucial para o desfecho do caso e pode ter implicações significativas para a ordem pública e a aplicação da lei penal no Brasil.

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