Indicação de Jorge Messias ao STF
O indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), Jorge Messias, terá como primeira missão estreitar as relações com a cúpula do Senado, que precisará aprovar o seu nome. Messias tem trânsito na Casa porque já atuou como chefe de gabinete do senador Jaques Wagner (PT-BA), atual líder do governo no Senado.
No entanto, ele precisará reforçar os laços com o presidente Davi Alcolumbre (União-AP), que tinha preferência por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu antecessor no comando do Senado e aliado. A preocupação com a votação cresceu após a recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet, por margem estreita.
Desafios e Estratégias
Para ser aprovado, Messias precisará ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado pelo plenário principal da Casa, com pelo menos 41 votos. O líder do governo, Jaques Wagner, deve atuar como o principal cabo eleitoral de Messias no Senado até a sabatina.
Messias tem um trunfo importante: ser evangélico da Igreja Batista, o que pode ser usado nas conversas com os senadores mais conservadores. Além disso, ele tem uma relação próxima com vários ministros do governo, incluindo a ministra da Gestão, Esther Dweck, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.
Quem é Jorge Messias?
Jorge Messias é um servidor público de carreira, que já atuou como procurador do Banco Central e procurador da Fazenda Nacional. Ele se envolveu no movimento sindical das carreiras da AGU e atuou no Ministério da Educação, na gestão de Mercadante, onde foi secretário de Regulação.
Messias também trabalhou no gabinete do senador Jaques Wagner (PT-BA) em 2019 e, com a vitória de Lula em 2022, obteve papel de destaque já na transição, quando coordenou o grupo dedicado a temas relacionados à Transparência, Integridade e Controle.
- Messias precisa estreitar laços com Alcolumbre, que tinha Pacheco como preferido.
- Ele tem trânsito na Casa e uma relação próxima com vários ministros do governo.
- A aprovação de Messias depende da sabatina pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e do voto do plenário principal da Casa.
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