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Mercado Financeiro Reduz Previsão de Inflação para 4,8%
O mercado financeiro reduziu pela segunda semana consecutiva as expectativas de inflação para 2025, passando de 4,81% para 4,80%, de acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Essa redução reflete uma tendência de moderação na economia, com o mercado trabalhando com projeções de inflação de 4,28% em 2026 e 3,90% em 2027.
A estimativa para 2025 ainda está acima do teto da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. A prévia da inflação oficial de setembro mostrou um aumento de 0,48%, principalmente devido ao preço da energia elétrica. Já os preços dos alimentos caíram pelo quarto mês seguido, com um recuo de 0,35% em setembro.
Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros (Selic) como principal instrumento. A Selic foi mantida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), com a expectativa de que essa taxa seja mantida por um período prolongado para garantir o alcance da meta de inflação. Para os anos de 2026 e 2027, o mercado projeta uma redução da taxa de juros para 12,25% e 10,50%, respectivamente.
- A taxa de juros mais alta visa conter a demanda aquecida e controlar a inflação, mas também pode dificultar a expansão da economia.
- Quando a taxa Selic é reduzida, o crédito fica mais barato, incentivando a produção e o consumo, o que pode estimular a atividade econômica.
Além disso, o mercado financeiro manteve a mesma projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, de 2,16%, e para os anos subsequentes, com 1,80% para 2026 e 1,90% em 2027. Com relação ao câmbio, o mercado projeta que o dólar fechará 2025 cotado a R$ 5,45, indicando uma expectativa de queda na cotação da moeda norte-americana.
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