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Megaoperação mira 190 alvos ligados ao Grupo Refit por fraudes de R$ 26 bi

Megaoperação contra o Grupo Refit

Uma megaoperação foi deflagrada na manhã de quinta-feira (27) para desarticular um esquema de fraude que teria causado prejuízo de R$ 26 bilhões aos cofres estaduais e federal. A ação, batizada de Poço de Lobato, é liderada pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado de São Paulo (Cira-SP) e mobiliza 621 agentes públicos.

Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em seis estados e no Distrito Federal, e os alvos são pessoas físicas e jurídicas ligadas ao Grupo Refit, apontado como maior devedor de ICMS de São Paulo e segundo maior do Rio de Janeiro. Eles são suspeitos de integrar organização criminosa voltada a crimes contra a ordem econômica e tributária, além de lavagem de dinheiro.

Esquema de fraude

De acordo com a investigação, o esquema operava por meio de uma rede de colaboradores, holdings, offshores, meios de pagamento e fundos de investimento. Os agentes identificaram o uso de fintechs e estruturas financeiras similares às encontradas na Operação Carbono Oculto, que revelou a infiltração do PCC na cadeia de combustíveis.

A seguir, estão alguns dos principais pontos da operação:

  • 190 alvos ligados ao Grupo Refit são suspeitos de fraude;
  • R$ 26 bilhões é o valor do prejuízo causado aos cofres estaduais e federal;
  • 621 agentes públicos estão mobilizados na operação;
  • R$ 8,9 bilhões em bens de envolvidos foram bloqueados na Justiça;
  • R$ 1,2 bilhão em bens foi declarado indisponível na Justiça Federal.

O Grupo Refit já estava no radar dos órgãos de fiscalização. Em setembro, a ação conjunta da Receita Federal e da Agência Nacional do Petróleo, no âmbito da operação Carbono Oculto, interditou a empresa e apreendeu navios com combustível importado irregularmente da Rússia.

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