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Master: PGR não vê ilegalidade de Moraes ou contrato de esposa e arquiva investigação

Investigação Arquivada: PGR Não Encontra Ilegalidade em Ações de Moraes

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, concluiu que não há provas concretas para apurar as suspeitas de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teria pressionado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a fiscalização no Banco Master. Essa decisão foi tomada após uma análise preliminar dos fatos apresentados, que incluíam reportagens sobre conversas entre Moraes e Galípolo.

De acordo com Gonet, apesar da repercussão midiática do caso, não foram apresentados elementos concretos ou indícios materiais que corroborem a tese de intimidação por parte do ministro. Ambas as partes negaram a ocorrência de qualquer pressão, o que reforça a falta de lastro probatório mínimo para sustentar a acusação.

Contrato de Advocacia e Sigilo da Fonte

Além disso, o procurador-geral também não vislumbrou indícios de ilegalidade em um contrato de R$ 129 milhões do Master com o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro. Isso levou ao arquivamento do pedido de investigação sobre esses fatos, protocolado pelo advogado Ênio Martins Murad.

Outro ponto importante mencionado por Gonet foi a limitação imposta pelo sigilo da fonte, que impede a apuração de detalhes sobre os relatos de suposta pressão do ministro, uma vez que esses relatos foram fornecidos por interlocutores anônimos.

Conclusão e Arquivamento

Diante desses fatos, o procurador-geral da República decidiu arquivar a investigação, considerando a ausência de provas concretas e a garantia constitucional do sigilo da fonte. Essa decisão marca a primeira manifestação oficial de Gonet sobre o caso, que tem sido acompanhado de perto pela imprensa e pelo público.

  • A investigação foi arquivada devido à falta de provas concretas.
  • O contrato de advocacia entre o escritório de Viviane Barci de Moraes e o Banco Master não apresenta indícios de irregularidades.
  • O sigilo da fonte impede a apuração detalhada dos relatos de suposta pressão.

Com essa decisão, o caso parece ter chegado a um ponto de encerramento, pelo menos no que diz respeito à investigação conduzida pela Procuradoria-Geral da República.

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