Reação Modulada e Foco na PEC da Segurança
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem modulado sua reação após a megaoperação no Rio que resultou em 121 mortos, incluindo quatro policiais. Em vez de adotar medidas drásticas, como o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Lula busca dar fôlego à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, considerada a principal iniciativa da União na área.
A parceria acertada com o governador Cláudio Castro é vista como uma oportunidade para avançar com a PEC da Segurança. A medida visa aumentar o papel da União na elaboração de diretrizes de políticas de segurança pública dos estados, alterando cinco artigos da Constituição.
Objetivos e Estratégias
O governo federal tem como objetivo combater as facções criminosas sem colocar em risco a vida de inocentes. Para isso, defende a aprovação da PEC da Segurança, que permitiria uma atuação conjunta das diferentes forças policiais.
- Criação de um Escritório de Combate ao Crime Organizado para eliminar barreiras entre os governos estadual e federal.
- Integração entre os Palácios do Planalto e da Guanabara para combater o crime organizado.
- Aceleração da votação da PEC da Segurança na Câmara.
O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, tem trabalhado para articular a aprovação da PEC da Segurança, enquanto o relator do texto, Mendonça Filho, se comprometeu a apresentar o relatório até o fim do mês que vem.
Conclusão
A modulação da reação do presidente Lula e o foco na PEC da Segurança demonstram a intenção do governo de abordar a segurança pública de maneira estruturada e coordenada. A criação do Escritório de Combate ao Crime Organizado e a integração entre os governos estadual e federal são passos importantes nesse sentido.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link