Investidores Seguem Otimistas com o Brasil, mas Alteram Preferência de Setores

O Bradesco BBI notou uma ligeira melhora no sentimento dos investidores latino-americanos em relação ao terceiro trimestre. Eles estão aumentando a exposição ao risco e mantendo baixos níveis de caixa, ao mesmo tempo em que permanecem otimistas em relação ao real. No entanto, o BBI destaca que o posicionamento mudou de empresas sensíveis à taxa de juros para empresas financeiras e defensivas.

Os investidores estrangeiros demonstram cautela em relação às small caps, enquanto os investidores locais se concentram em ações de grande capitalização, como Itaú (ITUB4), e administram carteiras mais diversificadas. Já os investidores estrangeiros estão mais focados em ações como Nu (BDR: ROXO34) e Mercado Livre (BDR: MELI34), tendendo a administrar carteiras mais concentradas.

Entre as ações mais destacadas pelos investidores, Bradesco (BBDC4), Eletrobras (ELET3) e Sabesp (SBSP3) se destacaram entre as ações de grande capitalização, enquanto Prio (PRIO3), Qualicorp (QUAL3) e Tenda (TEND3) se destacaram entre as ações de média e pequena capitalização.

A expectativa da redução dos juros se tornou o maior catalisador percebido do mercado, embora o momento esperado para o primeiro corte da Selic continuou a ser adiado para o 1T26. A política fiscal continua sendo considerada o maior risco, seguida pelo ambiente global.

• Os investidores seguem otimistas com o Brasil, mas alteram preferência de setores.
• A expectativa da redução dos juros é o maior catalisador do mercado.
• A política fiscal é considerada o maior risco.

Em resumo, os investidores seguem otimistas com o Brasil, mas estão alterando suas preferências de setores, com foco em empresas financeiras e defensivas. A expectativa da redução dos juros e a política fiscal são os principais fatores que influenciam o mercado.

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