Resumo do Mercado: Ibovespa Oscila Tímida sem Sinais de Queda da Selic

O Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, apresentou uma oscilação tímida nesta quinta-feira, com variações mínimas em relação ao dia anterior. O índice cedeu 0,04%, fechando em 159.017,34 pontos, com um volume financeiro de R$5 bilhões. A decisão do Banco Central de manter a Selic em 15% ao ano, sem sinalizar o início de um ciclo de alívio monetário, foi o principal fator influenciando o mercado.

A manutenção da Selic em um nível máximo em quase 20 anos refletiu a estratégia do BC de levar a inflação à meta de 3,0%. As projeções de inflação para 2025 e 2026 foram revisadas para baixo, passando para 4,4% e 3,5%, respectivamente. Essas mudanças indicam uma melhora no cenário de inflação, mas a mensagem de “forward guidance” do BC sugere que a autoridade monetária permanece comprometida em alcançar a meta de inflação.

Desempenho das Ações

Algumas ações apresentaram desempenhos notáveis. A BTG (BPAC11) e a B3 (B3SA3) atuaram como contrapeso ao declínio de papéis como a Embraer (EMBR3), que caía 3,58% após renovar sua máxima intradia na véspera. A Petrobras (PETR4) e a Vale (VALE3) também apresentaram declínios, influenciadas pelos preços do petróleo e do minério de ferro, respectivamente.

Por outro lado, o BTG PACTUAL UNIT (BPAC11) avançou 1,18%, e o B3 ON (B3SA3) subiu 1,27%, fornecendo suporte relevante ao mercado. O GRUPO ULTRA ON (UGPA3) valorizou-se 1,93%, com base em um relatório do Citi que reiterou a compra da ação devido à perspectiva de dinâmica melhor na distribuição de combustíveis.

No exterior, os índices norte-americanos S&P 500 e Nasdaq recuavam, influenciados por novas preocupações sobre os planos de gastos com inteligência artificial (IA) da Oracle e o tom considerado menos “hawkish” do Federal Reserve.

• A manutenção da Selic em 15% ao ano pelo BC.
• Revisão das projeções de inflação para 2025 e 2026.
• Desempenho das ações, com destaque para BTG, B3, Embraer, Petrobras, Vale e GRUPO ULTRA ON.
• Influência do mercado exterior, especialmente dos índices norte-americanos.

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