Resumo do Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, superando os 147 mil pontos pela primeira vez, impulsionado principalmente pelas ações da Petrobras e de bancos, como Itaú e Banco do Brasil. Além disso, a fala do presidente Donald Trump sobre uma possível reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também contribuiu para o desempenho positivo do mercado.

O índice de referência do mercado acionário brasileiro avançou 0,91%, alcançando 146.424,94 pontos, com um pico de 147.178,47 pontos durante o dia. O volume financeiro totalizou R$20,5 bilhões. A expectativa de um encontro entre Lula e Trump, somada ao tom cordial dos discursos de ambos na ONU, diminuiu o risco de novas sanções e reforçou a percepção de melhora nas relações bilaterais, favorecendo o apetite por ativos brasileiros.

Destaque para Setores e Empresas

• Petrobras: As ações da Petrobras valorizaram-se, com o PETROBRAS PN subindo 1,69% e o PETROBRAS ON fechando em alta de 2,64%, acompanhando o comportamento dos preços do petróleo no exterior.
• Bancos: O BANCO DO BRASIL ON subiu 2,88%, seguido por ITAÚ UNIBANCO PN, que avançou 1,59%. O SANTANDER UNIT fechou com elevação de 1,35%.
• Outros Setores: A VALE ON terminou com decréscimo de 0,57%, enquanto a RD SAÚDE ON subiu 3,92%, retomando o fôlego após três quedas seguidas. A COSAN ON avançou 3,26% após um tombo de 18% na véspera.

O discurso do chair do Fed, Jerome Powell, também foi acompanhado de perto, citando o perigo tanto em cortar a taxa de juros muito rápido quanto em reduzir os juros muito lentamente. No Brasil, o Banco Central afirmou que entrou em um “novo estágio” em que opta por manter a taxa de juros inalterada e seguir avaliando se essa estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta.

Em resumo, o desempenho do Ibovespa foi influenciado por uma combinação de fatores, incluindo a fala de Trump sobre Lula, o desempenho das ações da Petrobras e dos bancos, e as declarações do Banco Central e do Fed. Esses eventos contribuíram para um dia de recordes no mercado acionário brasileiro.

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