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Ibovespa hoje sobe e bate novos recordes, com Vale e Ambev; Bradesco cai

Ibovespa hoje sobe e bate novos recordes, com Vale e Ambev; Bradesco cai

O Ibovespa fechou a quinta-feira com alta de 0,10%, aos 148.780,22, um ganho de 147,29 pontos, no que é o novo maior patamar de fechamento do índice, batendo o recorde alcançado na véspera. Mais do que isso, renovou também a máxima histórica, ao chegar aos 149.234,04 pontos durante a sessão, nível nunca antes alcançado.

Além do mais, a vitória de hoje é a sétima seguida, um feito que só encontra par em abril, quando, do dia 17 ao dia 29, o Ibovespa acumulou iguais sete pregões positivos.

Por outro lado, o real não conseguiu manter o ritmo e caiu, depois de três altas. Hoje, o dólar comercial subiu 0,42%, a R$ 5,380.

Os DIs (juros futuros) continuam a trajetória de alta vista nos últimos dias e avançou por toda a curva.

Reunião entre Trump e XI: desconfiança

Eram dois os assuntos do dia. O primeiro: a reunião entre Donald Trump, presidente dos EUA, e Xi Jinping, presidente da China. O tão aguardado encontro tinha potencial para abalar os mercados, mas não animou ninguém. Ainda há muita desconfiança.

Ambos os lados cederam, mas analistas entendem que os chineses saíram mais fortes.

Uma das questões foi o TikTok e a China afirmou que vai trabalhar com os EUA para resolver o problema. Falou-se também de tarifas, terras raras e drogas. Mas o mercado ainda desconfia de que as bases não sejam sólidas, mesmo com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, dizendo que acordo entre os dois países pode ser assinado já semana que vem.

Balanços da Meta e da Microsoft

O segundo assunto: os balanços de algumas das gigantes de tecnologia. Aqui, a dor foi sentida com mais certeza de que algo não cheirou bem. Meta e Microsoft testaram os nervos do mercado com aumento de gastos com IA e ações caíram.

Os principais índices foram juntos para baixo, esquecendo Trump e Xi e fugindo para outros setores.

Na Europa, as coisas não foram muito diferentes: quedas e mais quedas. Mas a agenda por lá foi movimentada. Para começar, o Banco Central Europeu anunciou hoje a decisão de manter as taxas de juros no mesmo patamar.

O PIB do euro cresceu 0,2% no 3T25 e se mostrou mais forte do que as expectativas. Mas as incertezas comerciais seguem atazanando os dirigentes do Bloco.

Cenário doméstico

Por aqui, o que superou as projeções foi mais uma vez o mercado de trabalho: em setembro, o Brasil abriu mais de 210 mil vagas formais de trabalho, segundo o Caged.

A boa notícia para a economia não encontra apoio quando os olhos se voltam para o fiscal. A coisa ficou ainda mais feia em setembro, com o governo central tendo o maior déficit para o mês desde 2020, com um aumento de gastos.

Apesar disso, o rombo foi menor do que o mercado esperava.

Pode piorar, afinal 2026 é ano de eleição e o Congresso alterou Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para pavimentar a isenção do IR com “jabuti” sobre piso da meta.

De última hora, parlamentares incluíram um trecho que altera a LDO de 2025 para autorizar o governo a perseguir o piso da meta.

A inclusão é um jeito de evitar questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU), que defende que o governo deve perseguir o centro da meta.

Vale sobe antes do balanço

Cada coisa na sua vez. Porque o que os investidores na Bolsa brasileira olharam hoje foi mesmo o que acontece fora do pregão: os balanços.

E hoje tem nada mais, nada menos, do que balanço da Vale (VALE3). A ação subiu consistentes 0,76%.

A XP espera que a Vale apresente melhorias contínuas nas operações de cobre para capitalizar aumento dos preços de preferência.

Em linhas gerais, a análise vê a mineradora “no caminho certo” para entregar a orientação (guidance, em inglês) de produção fornecida para 2025 para min

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