Ibovespa Futuro sobe em contraste com exterior
O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta sexta-feira, na contramão do exterior negativo, devido a sinais de estresse do crédito em bancos regionais dos Estados Unidos. Às 9h08, o contrato com vencimento em outubro subia 0,28%, aos 145.400 pontos.
As ações de bancos registravam fortes perdas nesta sessão e arrastavam os mercados acionários globais, enquanto o ouro atingiu novo pico recorde de US$4.378,69 a onça. O banco regional norte-americano Zions despencou 13% após divulgar que registrará uma perda de US$50 milhões no terceiro trimestre.
As tensões comerciais entre EUA e China também afetavam o sentimento, com a China acusando os EUA de provocarem pânico em relação aos controles chineses sobre as terras raras. Já na relação entre Brasil e EUA, autoridades mantiveram discussões comerciais e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que os governos dos dois países irão trabalhar em uma agenda de reuniões para negociações comerciais nas próximas semanas.
Índices futuros dos EUA recuam
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,10%, o S&P Futuro recuava 0,29% e o Nasdaq Futuro tinha baixa de 0,49%. O dólar à vista operava com baixa de 0,13%, cotado a R$ 5,436 na venda.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em baixa, com exceção do Kospi, da Coreia do Sul, que atingiu um recorde pelo terceiro dia consecutivo. Os preços do petróleo operam em baixa, caminhando para encerrar a semana no vermelho, com incerteza sobre o fornecimento global de energia.
- O Ibovespa Futuro sobe 0,28% às 9h08;
- As ações de bancos registravam fortes perdas;
- O ouro atingiu novo pico recorde de US$4.378,69 a onça;
- As tensões comerciais entre EUA e China afetam o sentimento.
O mercado nacional analisa mais um capítulo da disputa comercial entre Estados Unidos e Brasil, enquanto os investidores buscam fugir do risco diante de sinais de estresse do crédito em bancos regionais dos EUA.
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