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Governadores de direita rechaçam PEC da Segurança Pública após operação no Rio

Rejeição à PEC da Segurança Pública

Os governadores de direita se reuniram no Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro, para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública. A reunião ocorreu dois dias após a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em 121 mortos. Os governadores presentes, incluindo Cláudio Castro (PL), Ronaldo Caiado (União) e Celina Leão (PP), expressaram sua oposição à PEC, citando a remoção da autonomia dos Estados na segurança pública como o principal ponto de discordância.

De acordo com Castro, a especialização das ações policiais é necessária devido às diferentes realidades brasileiras. Ele defendeu a ideia de que o Brasil é um país muito grande e que não é possível tratar todos os estados da mesma forma. Caiado, por sua vez, afirmou que o principal erro da PEC é “interferir diretamente na autonomia dos Estados” e que o objetivo principal do texto é tirar diretrizes centrais dos governadores.

Os governadores também discutiram a criação de um “Consórcio da Paz” para combater o crime organizado. Além disso, Caiado propôs alterações na PEC, incluindo o acesso dos governadores ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e a responsabilização do governo federal pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Reações e Propostas

  • A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, chorou ao falar das cenas da megaoperação no Rio e defendeu a necessidade de acabar com a polarização política.
  • Os governadores presentes se comprometeram a trabalhar juntos para combater o crime organizado e melhorar a segurança pública em seus estados.
  • A reunião também contou com a participação remota do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

Em resumo, os governadores de direita se reuniram para discutir a PEC da Segurança Pública e expressaram sua oposição à proposta, citando a remoção da autonomia dos Estados na segurança pública como o principal ponto de discordância. Eles também discutiram a criação de um “Consórcio da Paz” e propuseram alterações na PEC para melhorar a segurança pública no Brasil.

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