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Aquisição da Verde pela Vinci: Uma Análise Positiva do Goldman Sachs
O Goldman Sachs classificou a aquisição de 50,1% da Verde Asset Management pela Vinci Compass como positiva, destacando que a operação pode elevar o lucro líquido ajustado por ação da Vinci em dois dígitos percentuais já a partir de 2026.
A aquisição da Verde, uma das casas mais tradicionais e respeitadas do mercado brasileiro, representa um aumento de cerca de 5% no total de ativos sob gestão (AUM) da Vinci, que somavam R$ 304 bilhões ao fim do segundo trimestre de 2025. A Verde contribui com R$ 16 bilhões, distribuídos entre fundos multimercado no Brasil e no exterior, além de fundos de previdência.
O Goldman calcula que o preço pago pela Vinci na transação implica um múltiplo de 2,6 a 3,6 vezes o resultado com taxas de administração estimado para 2026 da Verde, patamar significativamente inferior ao da própria Vinci, que negocia atualmente a 11,2 vezes seu resultado projetado.
Os principais atrativos da aquisição incluem:
- Expertise adicional em gestão global e local de ativos a partir de uma casa altamente respeitada no Brasil.
- Permanência de Luis Stuhlberger à frente da operação, agora também como sócio da Vinci Compass.
- Mantenção do modelo de governança, com independência na gestão dos fundos e comitês de investimento, mesmo após a integração à plataforma da Vinci.
O Goldman também destaca a combinação entre a profundidade da distribuição regional da Vinci e o histórico da Verde, que pode acelerar a inovação em produtos e ampliar o alcance junto a investidores qualificados.
Com isso, o Goldman manteve recomendação de compra para as ações da Vinci, hoje negociadas em Nova York sob o ticker VINP.
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