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Entre fiscal e Trump, mercado joga a toalha: por que dólar e Bolsa azedaram nesta 6ª?

Resumo do Mercado: Dólar e Bolsa em Alta

O dólar fechou em forte alta nesta sexta-feira, superando R$ 5,50 e registrando a maior cotação em mais de um mês. A combinação de temores fiscais no Brasil e novas ameaças de Donald Trump à China desencadeou um movimento de aversão global ao risco, pressionando moedas emergentes e derrubando as bolsas.

O Ibovespa fechou com queda de 0,60%, aos 140.859,07 pontos, acompanhando a piora no câmbio, enquanto investidores estrangeiros reduzem exposição ao mercado local. A principal faísca doméstica veio do noticiário sobre um possível “pacote de bondades” de até R$ 100 bilhões que o governo estuda para 2026, ano eleitoral.

Motivos da Queda do Mercado

  • Fiscal volta ao centro das preocupações: O governo estuda um pacote de bondades que pode deteriorar as contas públicas.
  • Trump X China volta aos holofotes: Novas ameaças tarifárias de Donald Trump contra a China reacenderam o temor de uma guerra comercial.
  • Fuga para o dólar: O real se descolou de outros emergentes e perdeu força mesmo com o dólar caindo lá fora.

Os especialistas avaliam que a incerteza fiscal é o vetor majoritário e que o movimento reflete a combinação entre incerteza fiscal e fragilidade de confiança. O dólar futuro para novembro avançou 1,5%, a R$ 5,49, enquanto o dólar à vista subiu 2,4%, a R$ 5,505.

A Bolsa sente o baque, mas setores ligados à habitação tentam reagir. O Ibovespa chegou a subir 0,3% no início do dia, impulsionado por medidas de estímulo ao crédito imobiliário e valorização das commodities metálicas. No entanto, o alívio não durou.

Os investidores estrangeiros exige prêmio maior para emergentes, e isso impede recuperação consistente. O momento favorece empresas “inovadoras, ágeis e orientadas à eficiência”, que conseguem se adaptar mesmo em ciclos de volatilidade.

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