Eleição e Juro em Queda: O que Esperar em 2026
A eleição presidencial de 2026 está no centro das atenções do mercado, com a rejeição dos candidatos sendo um fator crucial para o rumo dos ativos. Mesmo com um quadro macroeconômico favorável, o presidente não consegue converter desemprego baixo, crescimento moderado e inflação controlada em aprovação suficiente para garantir uma reeleição confortável.
De acordo com Ruy Alves, gestor da Kinea, a fragilidade de imagem do presidente contrasta com a força de quem já venceu cinco eleições e controla a máquina pública. Alves também destaca que a oposição avança “de baixo para cima”, com líderes mais jovens e alinhados à desburocratização e ao setor privado.
O Cenário Internacional
Nos Estados Unidos, a eleição legislativa de 2026 pode tirar do atual presidente, Donald Trump, o controle do Congresso e a capacidade de definir gastos públicos e tarifas. Isso pode levar a uma combinação inflamável: política fiscal mais solta junto com juros mais baixos.
Alves acredita que essa combinação pode levar a um forte estímulo econômico, reacendendo dúvidas sobre os juros de longo prazo e abrindo oportunidades fora do setor de tecnologia.
Onde Estão as Oportunidades?
Em meio a duas eleições decisivas, o investidor deve buscar ativos com assimetria, aqueles que oferecem ganhos potenciais maiores que as perdas, e olhar para tendências macroeconômicas difíceis de evitar.
Alves vê a queda dos juros como praticamente certa, puxada pela inflação surpreendendo para baixo. Ele também destaca a importância de estratégias de proteção com alto potencial de ganho, como opções sobre o fundo que replica o índice brasileiro negociado no exterior.
- O real é uma aposta interessante, beneficiado pelo diferencial de juros a favor do Brasil.
- As opções sobre o fundo que replica o índice brasileiro negociado no exterior são baratas e incluem ações de empresas nacionais listadas lá fora.
- A perda de correlação entre ouro e juro real nos EUA indica mudanças estruturais no mercado global.
Em resumo, 2026 pode surpreender positivamente o investidor, com a queda dos juros e a eleição presidencial sendo fatores chave para o rumo dos ativos.
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