Disney se Prepara para Batalha Judicial com Trump

A Disney está se preparando para uma possível batalha judicial com o presidente Donald Trump após o retorno do apresentador de talk show Jimmy Kimmel ao ar. A empresa espera que o governo Trump possa atacar suas licenças de TV aberta devido aos comentários polêmicos feitos por Kimmel sobre o assassino do ativista Charlie Kirk.

A Disney já havia suspendido o programa Jimmy Kimmel Live! em 17 de setembro, após uma reação negativa online, mas decidiu trazê-lo de volta ao ar na noite de terça-feira. A empresa está confiante de que vencerá qualquer disputa sobre licenças de transmissão, segundo fontes familiarizadas com a estratégia.

Desafios Sem Precedentes

Sob o governo Trump, grandes empresas de mídia enfrentaram desafios sem precedentes. O próprio presidente processou várias companhias por suposto viés, em alguns casos obtendo acordos que irritaram defensores da liberdade de expressão. A FCC, liderada por Brendan Carr, ameaçou revogar as licenças de transmissão das estações locais da Disney, assim como das estações pertencentes a proprietários afiliados.

• A Disney busca aprovação regulatória de outras agências federais para dois negócios: a aquisição de ativos de mídia da NFL e a fusão da FuboTV com seu serviço Hulu live TV.
• A FCC perdeu seu próprio prazo informal de 180 dias para decidir sobre a fusão da Paramount Global com a Skydance Media, enquanto os advogados de Trump negociavam um acordo para um processo que ele moveu contra a CBS News.
• A comissão aprovou a fusão após o acordo, junto com anúncios da CBS de que encerraria o programa noturno de Stephen Colbert no final da temporada e instalaria um ombudsman para monitorar o conteúdo da CBS News.

A Disney pagou US$ 16 milhões, incluindo US$ 1 milhão em honorários advocatícios, para encerrar um processo movido pelo presidente por supostos comentários difamatórios feitos pelo apresentador da ABC News, George Stephanopoulos.

Defendendo a Liberdade de Expressão

Os executivos da Disney sabiam que trazer Kimmel de volta irritaria o presidente, que tem sido alvo frequente do comediante. Mas sentiram que precisavam defender os direitos à liberdade de expressão. A empresa está preparada para enfrentar qualquer desafio que venha a surgir.

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