Dasa (DASA3) Registra Salto de 8% Após Venda de Ativos Não Essenciais
A Dasa (DASA3) anunciou a venda de duas operações consideradas não estratégicas, a Diagnóstico Maipú, na Argentina, e a Mantris, sua subsidiária de saúde ocupacional e bem-estar corporativo no Brasil. Essa decisão foi bem recebida pelo mercado, fazendo com que as ações da companhia subissem 8,53%, atingindo o valor de R$ 1,40 por volta das 10h45.
A equipe do Bradesco BBI avaliou a transação como positiva, destacando a redução da alavancagem em 0,15 ponto percentual para 3,5 vezes e a avaliação atrativa da venda de ativos não essenciais de 6,0 vezes Valor da Firma (EV)/EBITDA, acima dos 5,5 vezes da Dasa. Já o BTG Pactual destacou que o desinvestimento fortalece o balanço da Dasa (DASA3) e avança na estratégia de simplificação do portfólio, reforçando o foco em diagnósticos.
Os principais pontos positivos dessa venda incluem:
- Redução do endividamento: A dívida líquida pró-forma deve cair de R$ 6,8 bilhões no 2T25 para cerca de R$ 6,1 bilhões, reduzindo a alavancagem de 2,6 vezes para 2,4 vezes.
- Foco em diagnósticos: A venda da Mantris, apesar de lucrativa, permitirá que a Dasa se concentre em sua plataforma integrada de diagnósticos.
- Simplificação do portfólio: A venda da Dasa Empresas em 2024 e agora a venda da Mantris e da Diagnóstico Maipú estão alinhadas à reestruturação da companhia, que agora se concentra em duas verticais: Diagnósticos e Hospitais/Oncologia.
No entanto, apesar da operação, o BBI manteve recomendação neutra para as ações da Dasa, com preço-alvo de R$ 1, citando o valuation, a alavancagem ainda elevada e riscos de execução. O BTG também manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 2,50, devido aos riscos de execução. A tese de investimento em Dasa segue altamente dependente da execução bem-sucedida de sua estratégia de reestruturação.
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