Oferta de Ações da Cosan: Um Passo para Reduzir Dívida

A Cosan, uma das maiores holdings do Brasil, concluiu com sucesso a primeira etapa de seu aumento de capital, arrecadando R$ 9 bilhões através da venda de ações a R$ 5. Essa operação de follow-on foi coordenada por bancos de investimento como BTG Pactual, Bradesco BBI, Santander e Itaú BBA, e contou com a participação de investidores âncora, incluindo o BTG Pactual e a gestora Perfin, que juntos aportaram R$ 6,5 bilhões.

De acordo com o jornal Valor Econômico, a demanda pela oferta de ações foi cerca de dez vezes superior à oferta disponível, demonstrando o interesse do mercado na estratégia de redução de dívida da empresa. Além disso, a operação incluiu um “lock-up” de dois anos, o que significa que os investidores não poderão vender suas ações durante esse período.

A Cosan, controladora da Raízen, Rumo e Compass, pretende utilizar os recursos arrecadados para reduzir sua alavancagem financeira. A redução da dívida é uma estratégia importante para melhorar a saúde financeira da empresa e aumentar sua capacidade de investir em novos projetos e oportunidades de negócios.

Além disso, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) já aprovou a transação, o que é um passo importante para a concretização da operação. A participação do family office de Rubens Ometto, fundador da Cosan, também foi significativa, demonstrando o compromisso da família com a estratégia de longo prazo da empresa.

• A Cosan arrecadou R$ 9 bilhões em sua oferta de ações.
• A demanda pela oferta foi cerca de dez vezes superior à oferta disponível.
• O BTG Pactual e a gestora Perfin foram os principais investidores âncora, aportando R$ 6,5 bilhões.

Após essa etapa, a Cosan deve realizar uma nova emissão de cerca de R$ 1 bilhão, sem restrições de venda e com direito de preferência aos atuais acionistas. Essa operação deve ser um passo adicional para a consolidação financeira da empresa e para o cumprimento de seus objetivos estratégicos.

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