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Conselho de Ética investiga deputados por bloqueio da Mesa e ataques a Hugo Motta
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu três processos disciplinares contra parlamentares da oposição bolsonarista por envolvimento no motim que paralisou o plenário em agosto. A manifestação ocupou os plenários do Congresso por cerca de dois dias, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os alvos são Marcos Pollon, Marcel Van Hattem e Zé Trovão. Eles são acusados de bloquear o caminho e a cadeira do presidente da Casa, Hugo Mota, e de ataques à Presidência da Casa.
- Marcos Pollon enfrenta a acusação mais grave e pode ser suspenso por até 120 dias.
- Marcel Van Hattem e Zé Trovão podem receber suspensão de 30 dias cada.
- Outros 11 deputados que participaram dos atos devem receber apenas censura escrita.
A invasão e ocupação da Mesa Diretora foi uma das ações de pressão mais contundentes da ala bolsonarista. Líderes partidários articulam mudanças no Regimento Interno e no Código de Ética para endurecer penalidades em casos de obstrução física, empurrões e invasões.
O projeto de resolução ainda não foi votado. Marcos Pollon foi acusado de impedir o presidente da Câmara de exercer suas prerrogativas e de insultar Motta. Marcel Van Hattem ocupou indevidamente a cadeira da Presidência, o que impediu a condução regular das sessões legislativas. Zé Trovão foi acusado de bloquear a escadaria de acesso à Mesa Diretora.
O relatório da Corregedoria afirma que a conduta dos deputados foi “singular e condenável” e que tolerá-la seria “renunciar ao mínimo de decoro indispensável à sobrevivência da Câmara”.
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