COEs: Uma Oportunidade de Diversificação para Investidores
Os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) têm se destacado como uma opção atraente para investidores que buscam diversificar seus portfólios. De acordo com um estudo realizado pela consultoria Elos Ayta, os COEs somam quase R$ 100 bilhões em patrimônio, demonstrando um crescimento significativo no mercado.
Um dos principais atrativos dos COEs é a possibilidade de investir em ativos globais sem sair do Brasil. Com essa opção, os investidores podem aplicar em moedas estrangeiras, ações de empresas internacionais, índices de tecnologia e até commodities, o que amplia as oportunidades de diversificação e retorno.
Além disso, os COEs oferecem uma variedade de estratégias para atender a diferentes perfis de investidor. Existem COEs com viés mais conservador, voltados para quem prioriza a proteção do capital, e estruturas que permitem assumir riscos em troca de retornos potencialmente maiores. Isso possibilita que cada investidor monte uma carteira sob medida, adaptando o produto ao seu perfil e objetivos.
- COEs de Risco de Mercado: ligados a estratégias de risco de mercado, combinando títulos públicos ou privados com ativos de renda variável.
- COEs de Risco de Crédito: expõem o investidor ao risco de crédito do banco emissor e do ativo referenciado.
É fundamental entender que, apesar da proteção contra perdas nominais em muitos COEs de Risco de Mercado, o produto não é isento de riscos. Um COE que não gera retorno ao longo dos anos pode fazer o investidor perder poder de compra frente à inflação. Já os COEs de Risco de Crédito exigem atenção especial, pois o investidor está exposto ao risco de inadimplência da empresa emissora.
No entanto, para investidores que buscam uma opção de longo prazo e estão dispostos a renunciar à liquidez, os COEs podem ser uma escolha atraente. A tributação segue as regras da renda fixa tradicional, com alíquotas regressivas de Imposto de Renda entre 22,5% e 15%, conforme o prazo da aplicação.
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