Chefe da PF Critica Enquadrar Facções em Terrorismo

O chefe da Divisão de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Federal (PF), delegado Leandro Almada, expressou críticas ao projeto de lei que visa equiparar facções criminosas com organizações terroristas. Segundo Almada, essa medida pode ter consequências negativas para o país, aumentando o custo e afetando o setor empresarial.

Ele destacou que o enquadramento dessas facções como terroristas pode levar a um aumento significativo nos custos para o país, especialmente no que diz respeito ao compliance do mercado financeiro. Isso porque as instituições financeiras precisariam investir mais em medidas de controle e segurança para evitar a lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas.

Impacto Econômico

O delegado também alertou sobre o potencial impacto econômico dessa medida, incluindo o rebaixamento da nota de crédito do país. Isso poderia aumentar o custo do crédito para os brasileiros, afetando não apenas a imagem do país, mas também as áreas econômicas, como o agro e a indústria.

Além disso, Almada mencionou que outros países podem ter interesses próprios no Brasil e que essa medida poderia criar dificuldades para os produtores nacionais, seja na indústria, comércio ou agricultura.

• Aumento do custo do país;
• Impacto no setor empresarial;
• Potencial rebaixamento da nota de crédito do país.

Essas críticas foram expressas durante uma reunião na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) no Senado, onde o projeto de lei está em tramitação. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, é um dos principais defensores do projeto, que ganhou impulso após a megaoperação contra o Comando Vermelho no estado.

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